Este pássaro representa a liberdade, mas para existir liberdade tem que existir amor: o amor implica valores humanos entre a humanidade e os países e o preciso respeitar cada vez mais o nosso planeta, um solo rugoso foi recriado através de uma textura construída por linhas que lembram o ressequido de terrenos áridos, evocando uma paisagem que sofre com as alterações climáticas.Inspirando-se em reflexões sobre a produção sustentável, uma ideia necessária de muitos países e na aplicação das questões ambientais, a autora pretendeu que a sua obra artística recordasse a importância da necessidade de consciencialização da vida e da humanidade. Este pássaro migratório simboliza a memória e a diferença; a liberdade artística deixa vários rostos que se transformam num voo ascendente, que já passou por muitos sítios e que a trama indica um ponto de retorno no ciclo de vida humana.O uso de materiais recicláveis foi essencial para a construção da obra, evitando o uso de tintas acrílicas que não são sustentáveis. Este trabalho foi desenvolvido no contexto da disciplina de Oficina de Artes, onde foram exploradas as potencialidades da arte pública e os seus registos de arte pública realizados na Ilha da Madeira.